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quinta-feira, 21 de maio de 2015

Deixando o povo curioso!

Iai blogueiros do Barsil e do mundo? Tudo azul? Rosa? Roxo? Vermelho? Gamboge?
Por é, como eu sou má, eu tenho vários projetos, entre eles um que eu não pretendo apresentar pra vocês muito cedo, mas, como eu gosto de torturar vocês, eu vou dar um teaser da história... Mwahahahahaha*cof-cof*....
Esse é um predaço do terceiro capítulo, não é oficial ainda, então está sujeito a alterações... Espero que gostem da leitura... ^^



"Angel suspirou, e pôs-se a saborear o som de metal batendo em metal, aquele som era como um chá calmante para ela, a garota poderia dormir embalada pelo som metálico todas as noites, mas, infelizmente, em tempos como aquele raramente era possível ser testemunha de uma batalha amigável, era difícil encontrar alguma que não estivesse acompanhada de um pouco daquele habitual líquido escarlate para tingir o solo, as paredes e a lâmina. Ela gostava de lutas amistosas, isso a fazia lembrar-se da infância, de quando ela sentava na varanda de casa e ficava a observar os garotos a simular batalhas com pedaços de madeira, ela sempre desejou se juntar a eles, ela gostava de espadas, era muito mais interessante e divertido batalhar do que aprender coisas sobre etiqueta e como uma verdadeira dama deve agir, Angel definitivamente não era uma dama, e isso ela podia garantir. Um som abafado deu fim à batalha, um dos guerreiros caiu ao chão, o que resultou em um pouco de poeira viajando pelo ar e alguns gritos da torcida do vencedor, Angel não reagiu, mas estava internamente frustrada, ela queria continuar vendo-os lutar.
            _Angel Evans... Estou certo? – A garota nem se deu ao trabalho de descobrir quem estava falando com ela.
            _Por que quer saber? – Ela perguntou em resposta, com uma voz gélida e seca.
            _Bem, deve ser você, eu costumava ouvir que você tem as feições de um anjo, mas o coração e personalidade de uma besta.
            Angel não se ofendeu, sabia que era verdade, seu nome lhe foi dado por seu pai, era tradição de sua família batizar as crianças somente depois da terceira primavera de vida, na época, ele não acreditava que uma criança tão bela podia ser tão fria e dura quanto um pedaço de gelo. Angel era como qualquer membro da família Evans, cabelos rubros e ligeiramente ondulados, estatura baixa, e olhos com uma cor exótica, de um azul anil que ia se tornando um verde esmeralda à medida que se aproximava da extremidade inferior da íris, as grandes maiorias dos membros dessa família tinham uma expressão suave e doce, mas Angel era diferente, ela tinha uma feição emburrada, que chegava a ser intimidadora, durante14 anos que ela viveu dentro dos limites dos muros da casa da família, ela foi vista sorrindo uma ou duas vezes, mas nunca sorrisos duradouros.
            _O que você quer? – Angel começava a se irritar, era muito fácil irritá-la, fácil demais. – Não é como se eu fosse te esperar sabia?
            O garoto riu, já estava começando a se divertir.
            _Calma, calma, não é assim que uma garota deveria agir sabia? Falando nisso, você também não deveria estar assistindo a um duelo... O que traz aqui?
            _Não sou inferior a homem nenhum... O fato do que o que eu tenho entre minhas pernas não é o mesmo que você tem não me faz menor... – O garoto a olhou de cima a baixo, com um sorriso maldoso estampado no rosto.
            _Talvez o que você tem entre as pernas não, mas nossa diferença de altura sim! – A voz rouca e perversa do garoto a fez querer calá-lo pelo resto do ano, talvez pelo resto da vida.
            _Está aqui só pra me irritar? – Angel cerrou os punhos, pronta para golpeá-lo em qualquer lugar que doesse.
            _Você acha?
            Angel não iria aguentar, nem se esforçou para isso, simplesmente ignorou a multidão que ainda estava presente e pulou no garoto, com a intenção de feri-lo, mas ele conseguiu desviar do ataque, Angel ardeu em fúria mais uma vez.
            _Isso! – Ele começou – Esse é o espírito! Era disso que eu estava à procura!
            Angel arqueou uma das sobrancelhas, sem entender.
            _Escuta garota, eu quero que faça um trabalho em nome do rei, ele quer esse garoto morto!
            Ele a entregou um papel com um rosto desenhado, de frente e de perfil, era um rapaz comum, de aparência comum, os óculos só o deixavam ainda mais normal, abaixo da imagem se encontrava o nome, Bruce, só Bruce, era um menino qualquer, ele era apenas um camponês qualquer, camponeses não precisavam de sobrenomes.
            _E o que eu ganho com isso? – Se ela teria de fazer o trabalho sujo, não faria de graça.
            _Meu respeito.
            Angel amassou o papel e jogou aos pés do garoto.
            _Não preciso do seu respeito! – O menino bufou, ele nunca teve tanto trabalho para convencer alguém antes.
            _Mas precisa ganhar essa briga certo? – O silêncio reinou, ele sorriu e Angel o encarou com ódio no olhar – Essa era a resposta que eu estava esperando!
            Ele desamassou a folha com cuidado, alisando cada pedaço do papel, Angel o pegou com aversão quando fora entregue, ela olhou para a foto na folha mais uma vez, por algum motivo, ela sentiu que estava cometendo um erro.
            _Traga-me a cabeça desse garoto, e vamos negociar o preço... Tudo bem?
            _Não ouse me oferecer uma quantia inferior a 500 moedas... Ou é isso, ou a cabeça desse rapaz não será a única que vou apresentar a rei...
            O rapaz estremeceu com a voz da garota, ela era estranhamente cheia de ira e uma pitada de maldade, ele agradeceu aos céus por ela não ser a rainha, isso talvez tornasse a situação ainda pior. Seus calafrios insistiram em assombrá-lo quando ele percebeu que Angel ainda esta parada em frente a ele.
            _Por que ainda está aqui?
            _Dê-me uma espada e eu faço o seu trabalho desprezível!
            _Farei melhor! – Ele começou, com calma – Vou lhe dar isso!
            A última frase foi acompanhada do som de metal que ela tento amava, uma arma pesada e prateada foi suspensa diante de seus olhos, era um machado de guerra, muito bonito e bem polido, era como um espelho, Angel não podia deixar de admirar a beleza da arma.
            _Vai fazer agora?
            Angel o encarou, observou o machado, e o encarou de novo, pegou a arma com delicadeza, não para evitar machucar o rapaz, e sim para evitar danificar o metal, era uma pena ter que sujar um machado tão bonito com o sangue de um mero camponês, ele merecia sangue de maior qualidade, o daquele que negociara com ela talvez? Não, ela não faria isso, por maior que fosse sua vontade, se o matasse, ela não receberia seu dinheiro.
            _Para onde devo ir? "

E então? O que acharam? Emocionante? chato? Que tipo de garota é a tal de "Angel" que acabaram de conhecer? E, o que vai acontecer com o tal de "Bruce"(Eu sempre me lembro de "Procurando Nemo" com esse nome! lembram? "Os peixes são nossos amigos, não comida"... =D).
Você terão todas as respostas em... Um tempo um pouco distante... *risada do mal* 

4 comentários:

  1. Pow,vc é má...Está me torturando preciso ler mais disso!!

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    1. Hehe, aguarde que em breve todos terão acesso a versão completa dessa aventura! ^^

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  2. E LEMBRE-SE: 'OS PEIXES SÃO AMIGOS, Ñ COMIDA!' HUAHUAHUA xD
    Ñ sei porque, mas a Angel me lembra a Merida de 'Valente' ( ' ' )

    ~Aguardando

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